Desenvolvedor: CAPCOM
Gênero:AÇÃO / AVENTURA
Região:REGIÃO FREE
Idioma:INGLES/LEGENDAS EM PORTUGUES
Jogadores:1
Data de Lançamento: 15 de janeiro de 2013
Destrave: LT3.0
Devil May Cry” está voltando. E
voltando para chocar – seja isso um elogio ou uma ofensa -, já que o
Dante que você conheceu como protagonista nos primeiros três jogos da
franquia simplesmente não existe mais. Tudo começou com uma moda que
pouca gente comenta, mas já virou rotina em grandes desenvolvedoras: a
Capcom terceirizou o desenvolvimento de “DmC – Devil May Cry”, passando a
parte criativa do novo jogo para a Ninja Theory. A Capcom abriu o leque
de abordagens para novos pontos de vista, mas comprou briga com alguns
dos fãs mais saudosistas do velho Dante.
Vamos voltar um pouco no tempo.
Tokyo Game Show de 2010: uma nervosa Ninja Theory vem ao palco para
apresentar a desejada e esperadíssima continuação de “Devil May Cry”.
Quando o primeiro vídeo rola no telão, as reações eram bem mistas: quem
era aquele rapaz de físico juvenil, cabelo que lembra Peter Murphy nos
primeiros anos de vocalista do Bauhaus e uma atitude de “vá se f****”,
característica do movimento punk britânico? O que esse cara fez com
Dante? Cobradas pelo público, Capcom e
Ninja Theory – conhecida por Heavenly Sword e por roteiros épicos -,
deram explicações: “DmC” não é bem uma continuação, mas sim uma
recontagem da história que já conhecemos segundo um novo ponto de vista:
saem os castelos sombrios, ambientes escuros e macabros; entram ruelas e
torres de adorno europeu, com visual gótico e contrastes de luz e
sombra evidentes. Na Gamescom 2011, a Ninja
Theory mostrou uma versão demonstrativa de um dos estágios iniciais do
jogo. Demônios surgem de paredes e do chão, enquanto Dante avança para
se chegar a um determinado ponto no cenário. O combate, ao menos nesse
primeiro momento, parece bastante similar ao que já conhecemos – um
misto de hack’n’slash com shooter em terceira pessoa, em ritmo dinâmico e
bastante acelerado. Dante joga os inimigos no ar e, saltando junto
deles, corta-os com golpes de espada enquanto mantêm outros à distância
com suas pistolas.
O Devil Trigger, aquele recurso
que acelera as capacidades de Dante com mais velocidade ou mais força,
também se faz presente – alterando, inclusive, o visual do antiherói
para os cabelos brancos e caídos que já conhecemos. Seria uma forma de
se agradar fãs raivosos que não apoiaram as mudanças?
Mas é difícil dizer de cara se o
jogo será bom ou não. A própria Ninja Theory já disse que o que se
conhece de “DmC” hoje é pouco. A empresa de Cambridge, Inglaterra,
limitou-se a mostrar apenas o lado do combate, para tranquilizar fãs
mais saudosistas: isso ainda é o “Devil May Cry” que todos gostam.
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