Splatterhouse é quase um precursor dos jogos de horror. Em uma época em que violência e horror não eram exatamente recorrentes no mundo dos games, Splatterhouse apareceu com uma fórmula bastante ousada, colocando na tela dos consoles da época muito sangue e violência extrema (talvez um pouco menos extrema graças à baixa qualidade gráfica dos jogos da época). Tratava-se de um jogo nitidamente inspirado no clássico horror “trash”, muito popular nos anos 70 e 80.
Splatterhouse conta a história do estudante Rick Taylor que tenta salvar sua namorada (Jennifer) que desaparece no interior de uma misteriosa mansão. Rick é então confrontado por toda sorte de criaturas bizarras e/ou assustadoras que provavelmente o teriam matado, não fosse o aparecimento de uma estranha máscara que dá ao desesperado herói vários poderes místicos, transformando-o em um “Juggernaut (algo como “força destruidora”) de pura violência e destruição”. A trama foi originalmente criada pelo escritor de quadrinhos Gordon Rennie.
A Namco Bandai resolveu então trazer diretamente para o século XXI a fórmula um tanto extravagante do jogo, colocando agora uma nova dinâmica, gráficos renovados (é claro) e tudo o mais que poderia tornar Splatterhouse um jogo digno da nova geração de consoles. Em lugar do golpe de bastão do protagonista, o novo Rick poderá agora escolher entre uma ampla gama de possibilidades a forma como quer despedaçar ou apenas desmembrar um inimigo. Além disso, o próprio Rick sofre agora as conseqüências da qualidade gráfica dos novos consoles, tendo o seu nível de vitalidade mostrado de forma bastante evidente: com membros decepados e carne arrancada dos ossos!
Splatterhouse deve agradar tanto aos fãs do clássico horror “trash” quanto àqueles que gostam de uma boa violência gratuita embalada por litros de sangue coagulado.
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