Em Saints Row: The Third, a Volition mostrou-se determinada a abandonar a posição de azarão entre os jogos de mundo aberto. Em primeiro lugar, no que diz respeito à qualidade gráfica — uma das reclamações mais recorrentes em relação aos primeiros dois jogos. Em vez de oferecer um título com gráficos tacanhos e requisitos técnicos avançados, a edição prévia da cidade de Stilwater — com geometrias cruas e texturas risíveis — foi abandonada por uma criação muito mais meticulosa.
Mas sim. A história continua como o mesmo pastiche descompromissado e hilário das versões anteriores. Você será novamente arremessado para dentro de um ambiente orgânico compostos de diversas gangues, todas engajadas em uma guerra perpétua pelas fatias do mercado “alternativo” de Stilwater. Entretanto, tudo, como sempre, ganha forma em imagens cartunescas e sem muita seriedade.
A Morning Star, por exemplo, é descrita simplesmente como “os cafetões do século XXI”; sujeitos que conseguiram transformar a prostituição em algo tremendamente lucrativo. Além de Loren, a organização responde também aos desmandos das empoladas irmãs De Winter. Já os Luchadores representam os músculos do jogo — sujeitos inspirados nos clássicos competidores da luta livre mexicana.
As suas armas em The Third vão do mais clássico e simplório até o mais tecnologicamente absurdo e destruidor. Embora, no início da história, você tenha à disposição apenas coisas mais singelas como escopetas, pistolas e rifles, as coisas ficam progressivamente mais interessantes conforma a trama avança. Entre as novidades, o jogo traz diversas tecnologias de patente militar, tais como o Laser Designator — semelhante ao Hammer of Dawn, de Gears of War — e um apetrecho que torna possível controlar quaisquer veículos remotamente.
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