Luar Games

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Entrega em Domicílio

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

WALL- E (AVENTURA)


A adaptação de "Wall-E" para o videogame funciona como um jogo de plataforma padrão, que parece subestimar o seu público-alvo, no caso as crianças. O pequeno herói é controlado em um ambiente tridimensional e deve pular e desviar de obstáculos para chegar até o final dos estágios, em ações que se repetem até o fim. Para ultrapassar algumas barreiras, ele deve arremessar blocos de lixo compactado contra alvos específicos, que irão levantar pontes ou abrir portões, e assim por diante. O robô também pode usar o peso do próprio corpo como arma para liberar seu caminho, além de outros artifícios pouco inspirados.
Algum frescor surge em determinados momentos quando é possível jogar com a robozinha Eva, que é bem mais sofisticada. Além de soltar raios, ela consegue flutuar e ter controle muito maior sobre sua velocidade, deixando o protagonista que dá nome ao jogo no chinelo.
E, a partir desta diferença, começamos a perceber os problemas com os controles e com a câmera. Wall-E não é muito ágil, o que torna a ação bastante arrastada, principalmente em alguns momentos em que precisão e rapidez são requeridas com mais afinco. Há também a falta de uma física mais realista, uma vez que você não sente o peso do personagem; seus saltos parecem ser leves demais e suas reações nem sempre correspondem às superfícies por onde ele passa. Para piorar, a câmera não parece acompanhar as mudanças na ação com a mesma velocidade do herói, deixando sempre parte da ação para trás.
A produção também é bastante limitada. Os sons são extremamente repetitivos, assim como as músicas, que começam a tocar na tela de abertura e vão até o final. Os gráficos estão longe de serem considerados típicos da geração atual, repletos de problemas - há texturas estouradas e que desaparecem, polígonos quebrados, taxa de quadros irregular e uma granulação irritante, que causa grande distração

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